O PEREGRINO
O homem anda sem destino.
Ia de cidade em cidade.
Com ninguém fazia amizade.
Onde parava comia e dormia
Depois continuava sua peregrinação.
Quem o via logo estranhava.
Jamais dizia qualquer palavra.
Parecia não querer contato.
Em algum lugar tomava um banho
apesar da roupa velha e surrada.
Era um peregrino já idoso.
Não tinha uma jornada fixa.
De noite usava um cobertor.
Caminhava sem pressa alguma.
Parecia não querer ajuda.
Ele era um peregrino sem rumo.
Andava sem destino por vontade própria.
Dormia sobre um banco de praça.
Era um velho sem amigo.
Caminha não procurando nada.
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BELO HORIZONTE, 09 DE SETEMBRO DE 2017. MINAS GERAIS
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