A culpa não é do Aedes Aegypti
Um bichinho pequeninho de hábito diurno
Dono de uma picada indolor
Bichinho de aparência efêmera
Mas de beijo devastador.
Após alguns dias de seu carinho
O corpo está moído
O estomago parece ser de náufragos
A cabeça cheia de zumbido
Os olhos doem, parecem conter areia
A pele uma braseira.
O homem sofre com a dengue, chikungunya
Zika, febre amarela
Mas a culpa não é do Aedes aegypti
É das pessoas por não ter
Resguardo com a saúde, e de não se precaver
E ainda são desprovidos da educação de meio ambiente
Acham que são vítimas do mosquito
Que a própria população, seus criadouros insistem manter.