Sou eu, a Poesia.
Sou eu, a Poesia.
Te trago o vento que carrega os amores e o tempo da amizade, que corre com pressa e nos faz como posso dizer ? se me permite a expressão: "mais aniversariado". Tempo que escorre nas vias e rodovias, vidas vividas do amanhacer ao véu da morte. A Deus a poesia só tem agradecer, sem ele eu não existia e sua inspiração para todas as poesias; de graça em graça eu vou.
A poesia nasceu com o primeiro homem, com uma pedra lascada, naqueles tempos de homem primata; desenhava nas paredes do fundo das cavernas, poesia feita de pedra. A partir de lá eu já existo. Sou vivido e serei espremido por gerações infinitas.
Sou poesia, sou multi formas, posso te escrever com rimas de cordel ou por um passeio alucinante de palavras e expressões que te sulga da alma os sentimentos e desejos íntimos até os mais escondidos. Posso ser simples, do gosto do freguês, como já dizia o poeta seu Manuel.
Já fui escrita na pedra, na pena, no carvão e na esferográfica. Já me utilizaram máquinas de escrever e hoje sou escrita num aparelhinho estranho que ninguém solta da mão. Sei lá, um dia essa moda também acaba, como tantas outras.
Bem, ja falei muito de mim, brincadeira, poesia também faz. Acho que havia me esquecido dessa. Por fim, poesia não tem fim. Por favor me use e abuse.
Abraços, Poesia, até a próxima.