MADRUGADA
Vistos a dona da noite!
Com tua aparência negra
És tão fria e calada,
És uma verdadeira parceira...
Quem gosta de escrever
Não demora ver
O quanto é bom estudar
Nessa longa madruga.
A cidade pára,
As crianças dormem;
Mas eu continuo a escrever
As poesias que muitos irão ver.
O galo canta
E me encanta,
Nessa Aurora fenomenal:
É o despertador animal,
Gritando um novo dia
Que só o Sol irradia.
Vejo que já amanheceu
E a madrugada desapareceu.
Porém, ela, de mim, não se esqueceu:
Eis o porquê dos nossos encontros diários.