O Pecado

A rubra noite

Não lhe imputa culpa,

Mas, em açoite,

Esta, o esmiúça, oculta.

Somente ela vislumbra,

A verdade de seu eu,

Pois, a moral, em penumbra,

Lhe cerceia a camafeu.

E é nesse limiar

De frígidos entalhes,

Que a crueza indigna, põe-se, aos olhares...

Quando a observar

O paradigma de si, ...

Seu espírito zombeteiro sorri.

Rodrigo Leme de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leme de Oliveira em 05/07/2017
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