O Pecado
A rubra noite
Não lhe imputa culpa,
Mas, em açoite,
Esta, o esmiúça, oculta.
Somente ela vislumbra,
A verdade de seu eu,
Pois, a moral, em penumbra,
Lhe cerceia a camafeu.
E é nesse limiar
De frígidos entalhes,
Que a crueza indigna, põe-se, aos olhares...
Quando a observar
O paradigma de si, ...
Seu espírito zombeteiro sorri.