NA TARDE VAZIA
Palavras perdidas
Em pleno universo denso
Pedras caídas sobre cabeças
Abrimos algo de sincero
Em sorrisos escantilhados
Palavras impedidas
De ecoarem pelas praças
Argumentos fúteis e frios
Embrulhados em
Jornais de ontem
Salpicam verdades
Pela tarde vazia
Partidas de futebol
Ao vivo e a cores
Distantes do amor
Eu não sei dizer
Se acaso é paixão
Mas a verdade
Pode estar no cão sarnento
Pode estar
Na poeira bailando no redemoinho
E será apenas verdade
Cortando o ar seco
Cortando os pulsos dos dias vindouros
Cortando a folha de papel
Onde o poema resiste
A covardia do poeta
Ébrio em suas próprias verdades
Na tarde tão vazia e cinza
Palavras perdidas
Em pleno universo denso
Pedras caídas sobre cabeças
Abrimos algo de sincero
Em sorrisos escantilhados
Palavras impedidas
De ecoarem pelas praças
Argumentos fúteis e frios
Embrulhados em
Jornais de ontem
Salpicam verdades
Pela tarde vazia
Partidas de futebol
Ao vivo e a cores
Distantes do amor
Eu não sei dizer
Se acaso é paixão
Mas a verdade
Pode estar no cão sarnento
Pode estar
Na poeira bailando no redemoinho
E será apenas verdade
Cortando o ar seco
Cortando os pulsos dos dias vindouros
Cortando a folha de papel
Onde o poema resiste
A covardia do poeta
Ébrio em suas próprias verdades
Na tarde tão vazia e cinza