ALGO RAZOÁVEL
Eu que caminho por rotas incertas
Vou chegar
Após passar por algumas pernas abertas
E encontrar
Água em paisagens tão desertas
E descartar
A sonoridade de tantos alertas
Eu que rondo pela noite escura
Priorizo
No ápice da minha loucura
O paraíso
Dentro da ferida que não tem cura
Sou preciso
No objetivo da minha procura
Eu que trilho pelo inexplicável
Me aplico
E finjo que sou algo razoável
Por isso fico
Entre o infinito e o descartável
Descomplico
A vida e sigo ora amargo, ora amável
Vou chegar
Após passar por algumas pernas abertas
E encontrar
Água em paisagens tão desertas
E descartar
A sonoridade de tantos alertas
Eu que rondo pela noite escura
Priorizo
No ápice da minha loucura
O paraíso
Dentro da ferida que não tem cura
Sou preciso
No objetivo da minha procura
Eu que trilho pelo inexplicável
Me aplico
E finjo que sou algo razoável
Por isso fico
Entre o infinito e o descartável
Descomplico
A vida e sigo ora amargo, ora amável