DEPOIS DA CHUVA

Na beira do riacho

As palmeiras dançam um balé

Sincronizadas balançam

Impulsionadas pela força do vento

Por detrás do vidro fumê

Eu me escondo de viventes

Que perdidos descem

E sobem a estrada asfaltada

Ontem as ruas eram cobertas por um lençol de água

Hoje úmidas refletem a luz do sol

Ainda encharcadas pela água

Do temporal que tudo alagara

O frio, o vento e a chuva

Fizeram com que minhas roupas

Grudassem em meu corpo molhado

Enquanto eu, feito um gato, me esticava no sol

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03.06.17

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 03/06/2017
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