De olho no calor
Tem um balanço
Embaixo do cajueiro,
Entre os capins que crescem
Numa cor de verde seco.
Meus netos vão lá,
Em algumas ocasiões,
E desistem de brincar.
O calor tão forte,
Esquenta o ar
Que, às vezes,
As flores secam antes de brotar totalmente.
Até eu fico de mau humor,
E resmungo sozinha
Quando as crianças saem:
— Para que tanto calor...?!