À sombra do mundo!
Logo se olhou pra trás
Não sabia mais se era raro, amado ou ruim
Se lembra que era moço
Pobre em desgosto.
Liberto, superfluo, apenas um rosto.
Nas madeixas da loucura
Nobre, simples, singela criatura.
Não se deu o primeiro passo
Pois havia um medo tênue
Singelo profundo, à sombra do mundo
Te leva, te reza, te sacode, diz tudo
Não soa como um algoz
Amado um de nós
Se liberta da algema, se a alma é pequena
Se pensa a solidão, que de leve então
Traz uma mocidade,
Imperio lealdade, nas curvas da imaginação.
O lúdico, o profundo, à sombra do mundo.
E não se liberta, conhece um profeta, poeta, trovador.
Se encarnado em dor, ao sorriso e à flor...
Foi apenas o que resta!