Operárias
Olhos voltados ao relógio
Anseiam o horário do almoço
Corpo cansado
De pé e morto
Corre ao banheiro
Para que sem julgamentos
Possa deixar escorrer as lágrimas
Num suspiro aflito
Volta à montagem
Elas são os motores das fábricas
Sua recompensa é o óleo nas engrenagens
Para lhes manter funcionando