A Madama, o celular e o Ladrão
Rua abaixo, lá vai a madama...
Celular nas mãos, despreocupada...
Tagarelava, sem pensar na trama
Que aconteceria na mesma calçada...
Já soubera, de antemão,
Que o local não é de se expor...
Mas a descuidada senhora não
Importava-se, na rua extrai-se o langor...
Após alguns passos,
Ainda ao celular, o inesperado!
(para ela) todos sabiam dos casos
De roubo, ali, continuado.
Vieram três ou quatro malvados...
Um deles saltou do carro,
E, sem nenhum pudor–exagerados-
Pôs-lhe a arma no peito; sarro
Nos dentes e na mão...
Hálito fétido, e com sarcasmo, abrupto
Encostou-a na parede, e, de supetão,
Levou-lhe tudo, como um rei absoluto!
A senhora, coitada, pôs, no ato, tudo fora...
O que não lhe é costumeiro...
Desfez-se dos pertences por inteiro!
E o ladrão saiu sorrindo por aí afora...
Rua abaixo, lá vai a madama...
Celular nas mãos, despreocupada...
Tagarelava, sem pensar na trama
Que aconteceria na mesma calçada...
Já soubera, de antemão,
Que o local não é de se expor...
Mas a descuidada senhora não
Importava-se, na rua extrai-se o langor...
Após alguns passos,
Ainda ao celular, o inesperado!
(para ela) todos sabiam dos casos
De roubo, ali, continuado.
Vieram três ou quatro malvados...
Um deles saltou do carro,
E, sem nenhum pudor–exagerados-
Pôs-lhe a arma no peito; sarro
Nos dentes e na mão...
Hálito fétido, e com sarcasmo, abrupto
Encostou-a na parede, e, de supetão,
Levou-lhe tudo, como um rei absoluto!
A senhora, coitada, pôs, no ato, tudo fora...
O que não lhe é costumeiro...
Desfez-se dos pertences por inteiro!
E o ladrão saiu sorrindo por aí afora...