PARA MIM ....

Para mim tudo são flores

o que eu colho da vida.

Os espinhos fazem parte...

Em uma ênfase mais adolescente,

pelas inquietações dos tempos.

Do reino sublime ao plano real.

Privo-me da contemplação narcisista

Desses prováveis tormentos pessoais...

Dizem que as coisas são assim/

Mas que não precisam ser/

Ídolos, ladrão de corações/

Dizem que letrados também não/

Somos !? Não.

Concordo com o que dizem/

Concordo com o ambiente,

entre o bar e o ar.

Que vença o vinho/

no entrevero

da cerveja com a cachaça da feira.

A vida e a morte/

Só coisas opostas ?

Quando subires à mente, mire as estrelas/

Que vençam com elegância...

Esse seu coração absoluto.

Autor:

Jose Maria Moraes Pessanha - Aprendiz das Letras - 26.07.2011