O fim
No fim se escreve o ponto
Triunfa o tonto por sua inocência
No fim se fecha o livro
Se adquire a Ciência
No fim se fecha a campa
Se apaga a luz do palco
E o mal já derrotado
Já não pode mais rugir
E na rede da varanda
Que balança quente e mansa
Já se sabe que é hora
De criança ir dormir
No fim se volta pra casa
No fim se bate o cartão
No fim se fecham as janelas
As cortinas
A Arca
E deixa vir a inundação
No fim…
No fim…
Mas quanto falta, Senhor?