A NÓS MESMOS
Era uma vez
Um dia de sol
Seu brilho tomou conta de nós
Envaidecemos seguimos seus passos;
Os espaços eram fórmulas
Os espaços eram medo
O carisma, uma facada!
O carinho, um segredo,
E buscamos sua estrada
Sem pedirmos retorno!
De repente:
O caminho era estreito!
O caminho da flecha
Apontava-nos o peito
E por tudo isto
Tornamo-nos próximo vítima
E caímos em delírios
E os sonhos nos carregavam
Para onde não sei...
Mas o sonho é caro
E seu preço foi pago
Com a nossa dura realidade,
- Vamos!
Acorde!
A vida é outra!
O tempo já se esvaiu
E o peito ainda arde
E o sonho não floriu.
Apenas somos réplica de sonhos passantes
Sonabolantemente
Vivemos como antes
E seguimos o destino
Olhando novos horizontes.