A VERDADE DOS FATOS
Quando eu vivia no meio das mentiras sem as descobrir,
Tinha uma sensação de paz,
Mas quanto mais às desmascaro,
Sou mais e mais perseguido,
E odiado por todos!
Mesmo assim prefiro a dor da verdade
Que a suavidade da mentira.
Gosto mesmo de armar minha rede na varanda
E enfrentar o frio do inverno congelante
A ter uma vida confortável
Por não querer ser eu mesmo.
Pago alto preço por ser do jeito que sou,
Mas prefiro sofrer muito sendo eu mesmo
A ter tudo omitindo minha personalidade
E o pensar do jeito que penso
Rondonópolis – MT, 1995