VERSINHOS E POESIA
Sim! poeta...
Faça sua ode ao amor
Ou à poética lua...
Talvez sob a prata-luz
Um dia tivestes a amada
Em seus braços, linda e nua!
Sim! poeta...
Verse sua pátria, sua terra
Conte-nos sobre os dias de paz
E também sobre os reis da guerra
Só não difame ou calunie seu torrão
E que nunca precises vender sua honra
Ainda que lhe falte... o sagrado pão!
Mas meu caro bardo
Não esqueça que...
Poesia é mistério!
É como o vinho...
Que embebeda a luxúria
Mas também está na taça
Dos que com a boca...
Vangloriam-se sagrados
Mas a escura alma...
Está presa na redoma
De abomináveis pecados!
A poesia é livre, metrificada;
Parnasiana ou marginal
Versa em rimas ricas sobre o belo
Mas também grita, sofre, sorri!
Nas palavras daqueles...
Que visitaram os calabouços do mal
A poesia é como a beleza
Revestida de espinhos...
É uma peleja abstrata e inexorável
Onde quase combalidos...
Continuamos sozinhos!
A poesia é como a tristura
Que de tanto sofrer...
Desiste de mendigar por carinho
E finda seus dias...
A clamar pela loucura!
A poesia é frio, é fogo
É abismo e paraíso
É o suspiro da vida
Ou o indesejável
Ósculo da morte
É um poeta anônimo
Que insanamente zomba...
Da mandala da sorte!
A poesia também é...
Ódio! amor, pretérito e presente
A poesia é sangue e sonho
Nas rubras conárias...
De pecadores e inocentes!
( Fábio Ribeiro. Jan/2017 )
Sim! poeta...
Faça sua ode ao amor
Ou à poética lua...
Talvez sob a prata-luz
Um dia tivestes a amada
Em seus braços, linda e nua!
Sim! poeta...
Verse sua pátria, sua terra
Conte-nos sobre os dias de paz
E também sobre os reis da guerra
Só não difame ou calunie seu torrão
E que nunca precises vender sua honra
Ainda que lhe falte... o sagrado pão!
Mas meu caro bardo
Não esqueça que...
Poesia é mistério!
É como o vinho...
Que embebeda a luxúria
Mas também está na taça
Dos que com a boca...
Vangloriam-se sagrados
Mas a escura alma...
Está presa na redoma
De abomináveis pecados!
A poesia é livre, metrificada;
Parnasiana ou marginal
Versa em rimas ricas sobre o belo
Mas também grita, sofre, sorri!
Nas palavras daqueles...
Que visitaram os calabouços do mal
A poesia é como a beleza
Revestida de espinhos...
É uma peleja abstrata e inexorável
Onde quase combalidos...
Continuamos sozinhos!
A poesia é como a tristura
Que de tanto sofrer...
Desiste de mendigar por carinho
E finda seus dias...
A clamar pela loucura!
A poesia é frio, é fogo
É abismo e paraíso
É o suspiro da vida
Ou o indesejável
Ósculo da morte
É um poeta anônimo
Que insanamente zomba...
Da mandala da sorte!
A poesia também é...
Ódio! amor, pretérito e presente
A poesia é sangue e sonho
Nas rubras conárias...
De pecadores e inocentes!
( Fábio Ribeiro. Jan/2017 )