POESIA – Nada sou – 20.01.2017
POESIA – Nada sou – 20.01.2017
Nunca esqueci que nada sou,
Diante de tamanha fortaleza,
Mas não me rebaixei e sempre vou,
Praticando meus atos de nobreza...
E na pobreza seguindo o meu passo,
No compasso do peito quando aguenta,
Cruenta, não reserva meu espaço,
O nosso amor você não alimenta...
Arde você tal qual uma pimenta,
Briguenta vai tirando a minha paz,
Quem faz aqui paga aqui o que faz...
E nunca mais terá sossego nesta vida,
Preconcebida, maliciosa e sedenta,
Não se sustenta e será esquecida.
Ansilgus
Crédito da foto: Internet/GOOGLE