Madrugada fria, chuvosa, silenciosa!

Na madrugada quando estou a poetar

E todas as canções do mundo já pararam de tocar

Os casais já pararam de se amar

Eu ainda estou aqui sem poder silenciar

Na madrugada quando o meu coração está ardente

E o silêncio do mundo já se fez presente

Palavras saem quentes e pungentes

De uma alma e de um coração de amor carente

A madrugada quando a chuva incessante teima em cair

Um livro, uma taça de vinho e um soneto para me distrair

As horas são mágicas pensando no amor que teima me atrair

Há o frio que sinto, mas sei que o amor está para surgir

E as horas da madrugada passam depressa demais

Queria eu estagna-la para não passar jamais

Porque é nela que os amantes se amam muito mais

E foi nela que prometemos um amor sem finais

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 22/01/2017
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