Pela Janela de onde eu moro (I)
I
Pela janela de onde eu moro
Vejo tantas estrelas
Que nem sei o que há além delas.
Sozinho, fico a imaginar,
Em meu ver de infante
Tantas outras coisas além e distantes.
Tudo é muito vasto e imenso
Tão vasto quanto o pensamento
E eu, pareço tão pequeno.
Neste meu ver,
Existe uma outra janela,
Com alguém, sozinho nela.
Em algum outro lugar, este alguém,
Que como eu também
É dado a fitar estrelas.
Absorto no seu imaginar,
Talvez esteja
Encontrando-se entre elas.