Pela Janela de onde eu moro (I)

I

Pela janela de onde eu moro

Vejo tantas estrelas

Que nem sei o que há além delas.

Sozinho, fico a imaginar,

Em meu ver de infante

Tantas outras coisas além e distantes.

Tudo é muito vasto e imenso

Tão vasto quanto o pensamento

E eu, pareço tão pequeno.

Neste meu ver,

Existe uma outra janela,

Com alguém, sozinho nela.

Em algum outro lugar, este alguém,

Que como eu também

É dado a fitar estrelas.

Absorto no seu imaginar,

Talvez esteja

Encontrando-se entre elas.

Leonir Garcia
Enviado por Leonir Garcia em 08/01/2017
Reeditado em 08/09/2020
Código do texto: T5876160
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