Ouçam-me!...
Não fôssem os lábios dos poetas
Que disfarçam ao falar
Não fôssem as palavras semeadas e colhidas dos poetas
Que fingem ao escrever
O que deveras sentem
Não existiria a arte de encantar
E cantar
E escrever tantos 'loas'
A tantos sóis.
E esta sensibilidade tamanha
Emana...Vem à tona
Ao amanhecer
Logo ao acordar...
Mesmo antes de o Sol nascer.
Salve a Alma-Poeta!