O PRÓLOGO

PRÓLOGO

Sou sozinho, dispo me das horas,

embora o caminho é meu companheiro continuo. O fantasma da enganação cavalga sobre os astros que cruzam

as estradas. Afasto me do nefasto, pois a sabedoria odeia seu oponente e a tolice dos reis. O rei pede me adoração, mas porque adorar suas carnes que serve o banquete da rapina?

Olho o Pilar ereto com seu trincado osso. não venero o Pilar carnal nem o seu esfacelado concreto.

Procuro a volta e a volta foge de mim. O que importa a volta se fechada esta minha porta?

Volto e quero rever o que reneguei, o que perdi me reencontrou.

Volto sem ser ordenado pela voz do sábio que também é um crente, pois também os crentes sem o devido retorno não crêem.