Escritor parasita
Nada sou.
Apenas contemplo o pouco de mundo que me cerca.
Um parasita de emoções alheias.
Eu nada sinto.
Apenas relato o que vejo.
Um escritor cujo seu papel é dizer tolices.
As tolices que ficam entrelinhas
Nos ecos intermináveis
Da vaga existência humana.
Um micróbio desse universo infinito.