Maldita cachaça
 
Ouço vozes, que me dizem como devo,
Fazer, com você, mas não me atrevo,
Porque tudo o que ouço e se passa,
É um eco, que se projeta da cachaça.
 
As vozes falam coisas repetidas,
Minhas palavras se tornam atrevidas.
Digo coisas que nem mesmo acredito,
Mas, digo novamente, e repito...
 
Não controlo o que penso, e o que falo,
Tudo sai, de repente, num estalo,
Eu ofendo e a chamo de devassa,
Mas, tudo isso, é o efeito da cachaça!