A FAIXA

O verde da faixa dos pedestres,

em um piscar, esta lá, todo verde...

Movida a água, secando de sede.

No alto do poste, piscando não cansa

ali, abre alas em seu enfoque...

O tempo todo, demarcando a esperança.

Esperança de um sonho alado, sonhado

que esta do outro lado ao imaginar...

Tudo aquilo, que se pode encontrar.

Ali, sobre o solo, tintas no asfalto...

Em duas cores como se fosse zebra

demarcando os rumos dos seus passos.

Se passa em falso... Em cores erradas

zás! Decisão, inconsequente imatura,

e a conseqüência nem sempre, terá cura.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 02/10/2016
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