Tela minha
*DILEMA
Era tarde o sol estava declinando
roçando a água, magia habitual,
olhava eu, abismada ao ritual
tanta beleza cativa, meditando.
O vento açoitou levando imagem
nas horas que o Ângelo anuncia,
contemplação nas horas, agonia
fechei a mente, só via a aragem.
Deitada no dilema eu me perdi
presenciando a natureza, absorta
a mão Divina, a natureza morta
os que vieram, os que devem partir.
O bem duelando como as ondas
num dialeto quase sobre-humano
discurso entre guerras, desumano
primitivo ser, preservação profana.
Que força, a maldade se alastrando,
a terra bordada, no vermelho o grito
sussurro e gemido, a cama, o conflito
natureza e povo passível duelando.
Os olhos derramaram sobre a face
a pequenez da lágrima desvalida,
sono chegando e emoção falida
vi no dilema um mundo tão fugace.
3º lugar Salvador e Poesias sem Fronteiras SP
*DILEMA
Era tarde o sol estava declinando
roçando a água, magia habitual,
olhava eu, abismada ao ritual
tanta beleza cativa, meditando.
O vento açoitou levando imagem
nas horas que o Ângelo anuncia,
contemplação nas horas, agonia
fechei a mente, só via a aragem.
Deitada no dilema eu me perdi
presenciando a natureza, absorta
a mão Divina, a natureza morta
os que vieram, os que devem partir.
O bem duelando como as ondas
num dialeto quase sobre-humano
discurso entre guerras, desumano
primitivo ser, preservação profana.
Que força, a maldade se alastrando,
a terra bordada, no vermelho o grito
sussurro e gemido, a cama, o conflito
natureza e povo passível duelando.
Os olhos derramaram sobre a face
a pequenez da lágrima desvalida,
sono chegando e emoção falida
vi no dilema um mundo tão fugace.
3º lugar Salvador e Poesias sem Fronteiras SP