POR QUE ESCREVO?
Escrevo como quem grita aos quatro ventos
Palavras mudas, palavras surdas
Que não produzem eco
Que não se fazem entender...
Escrevo como o desesperado,
Que, sem saída, procura na oração o milagre,
E, no amigo, o consolo.
Escrevo para não implodir
Escrevo para não explodir...
Deixo supurar nas entrelinhas
Esta tristeza que meu olhar não disfarça
Esta saudade que se faz presente
Esta agonia de esperar em vão...
Escrevo para enganar a noite
Que meu sono rouba e faz dormir o mundo...
Escrevo, enfim, para brincar de viver
Enquanto a solidão me enlaça solícita
Nesta madrugada de fim de ano...
Em 20 de dezembro de 2011
Escrevo como quem grita aos quatro ventos
Palavras mudas, palavras surdas
Que não produzem eco
Que não se fazem entender...
Escrevo como o desesperado,
Que, sem saída, procura na oração o milagre,
E, no amigo, o consolo.
Escrevo para não implodir
Escrevo para não explodir...
Deixo supurar nas entrelinhas
Esta tristeza que meu olhar não disfarça
Esta saudade que se faz presente
Esta agonia de esperar em vão...
Escrevo para enganar a noite
Que meu sono rouba e faz dormir o mundo...
Escrevo, enfim, para brincar de viver
Enquanto a solidão me enlaça solícita
Nesta madrugada de fim de ano...
Em 20 de dezembro de 2011