O POETA VÊ AS COISAS!


O POETA VÊ AS COISAS
E DECODIFICA COM AS MÃOS
AO OLHAR OS LIVRES PÁSSAROS
VÊ ALAS DA IMAGINAÇÃO
ENXERGA AS FLORES CONVERTIDAS
EM BORBOLETAS E QUERUBINS
OBSERVANDO AS CRIANÇAS
VÊ O AMOR EM CORES SEM FIM
O POETA VÊ AS COISAS!
POR UMA ÓTICA DIFERENTE
NAS LÁGRIMAS QUE DESLIZAM  NO ROSTO
VÊ OLHO D'ÁGUA, TEMPESTADES E NASCENTES
O SORRISO É UM BRILHO DE UMA LINDA LUZ
QUE OXIGENA O SANGUE DA GENTE
O POETA VÊ AS COISAS!
A DOR É UMA NOITE SEM LUAR
ONDE ÀS VEZES SURGEM VAGA-LUMES 
QUE PARECEM SEMENTES VERDES NO AR
E  FLORESCEM EM PAZ NA POESIA
SOB A FORÇA ENERGÉTICA DO LAMPEJAR;
MAS ELE VISUALIZA TAMBÉM
O VÉU ROSA DO ALVORECER
ACREDITA, RESOLVE-SE E RENASCE
E COMEÇA A ESCREVER
UM POUCO DE TUDO E DE SI MESMO
NA SUA PERCEPÇÃO E CONCEPÇÃO DO VIVER
O POETA VÊ AS COISAS
NO MEIO DO POVO OU NO DESERTO
E DESVENDA O MUNDO  POR INTEIRO
TOCANDO, ADENTRANDO O UNIVERSO
VENDO E ALCANÇANDO AS ESTRELAS 
QUE SÃO PRISMAS ESPELHADOS EM SUA ALMA
EM OUTRA DIMENSÃO DO SENTIMENTO
NO JEITO ÚNICO DE SER  POETA
E COLHE NUM INDETERMINADO TEMPO
O CERNE DAS COISAS QUE POR SI SÓ FALA

 
Rita Macedo
Enviado por Rita Macedo em 03/07/2016
Reeditado em 05/07/2016
Código do texto: T5686119
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.