Gavetas
As gavetas de minha mente
Lentamente se abrem
do mundo em minha volta
de repente se acende
Meu terno, enfeite dos meus dias
As criaturas passam por mim
Um corredor de pessoas distantes
deselegantes
Onde estão os dias
Em que somente a madrugada fria
Determinava nossos sonhos ?
O olho reflete, a mente esquece
o passar vira santo, o passeio dilema
volto ao início
ao prólogo de minha vida,
no retrato guardado no ranger
de minhas gavetas.