Quem poderá duvidar?
Tamiram setecentos e cinquenta
enquanto a panela esquenta
chá de anis estrelado, maçã
mel de abelha e canela
Assim eu enfrento ela
Ladra medonha dissimulada
Quer roubar meu oxigênio
Acabar com minha paz
Vamos ver se é capaz
Quem inventou a vida é um gênio
Da capacidade dele eu não duvido
Com Ele minhas angústias divido
Enquanto dilui o fluimucil
Assim flui a minha poesia
Hoje não quero prosa
Lá fora o céu está estrelado
um anjo pousa a meu lado
veio me segredar: o dia será de rosas
de Santa Terezinha
Quem poderá duvidar?
Benvinda Palma
Londrina, 09/06/2016, 05:58