Senhor gravata

Senhor gravata

Tenha piedade da minha garganta

Suavize o nó das suas calamidades

Antes que se devastem por completo

Os ecos da minha existência

Com certeza

Me desconheces por complete

Mas conheces por completo o gosto do meu imposto

Tanto que me deves a saúde e o bem estar dos meus dias

Tanto a sua luxuria

Como a sua ganancia

Não são culpa minha,

Livre me dos seus efeitos

Sou mais um dos filhos da era

Da ala dos que varias batalhas venceram

Mas não ostentam nem sequer um troféu

Por mais que o meu desejo não te seja opcional

O meu sangue não se distingue do seu

Também viaja de tempo em templos do presente

Rabiscando suor nas telas do futuro que idealiza

Na esperança de um dia ser a realidade que sonha

libera a liberdade e o direito a terra que ostenta minha identidade

Não deixa minhas lágrimas te repararam

Esfrie minhas mãos com as suas impressões digitais

E me olha com um sorriso apaixonado

Para que eu possa me sentir igual a te

E te louvar como o oxigénio que me mantém vivo

Djessy Sitoi, in Versos da alma!...