SUJINHO
Ele acorda de manhã e não escova os dentes.
Gosta de cutucar o nariz com o nono dedo.
Até mesmo o seu sorriso é todo indecente,
Seu cheiro nauseabundo, chega a dar medo!
Mas bem pior que isso é a sua safadeza.
Cresceu no partido tornando-se o tal,
Disse que tiraria milhões da pobreza.
Mas guardou o lucro no seu embornal.
Ele virou presidente, num golpe magistral.
Escreveu seu nome nos anais da história.
Escondeu pra si os hoyalties do pré-sal,
Só que não se lembra, perdeu a memória.
Num golpe de mestre, se reelegeu.
E do tal mensalão não sabia nada.
Saiu de fininho, ninguém percebeu,
O cheiro de enxofre lá no Alvorada.
Se sujou demais nessa lama suja.
Elegeu também uma sua amiga
Toda uma corja, levou de lambuja
Tornando o Poder em uma pocilga.
Tudo que era mal tinha o seu tentáculo.
Até que por um triplex, caiu de quatro.
Passando a ser ator e réu do espetáculo.
Só sairá limpinho após a Lava-jato!
Se vai cumprir a pena? Isso é outro papo!