Dia inútil

Dia inútil

O frágil vigor da manhã

deixava o homem preguiçoso

morgando pós despertador.

A cama amarrotada

Enguiçava os pensamentos dele

fazendo readormecer os olhos sonolentos.

Na rua iam e vinham

um corre/para!

Um vai/vem

Um abre/fecha

Que não tinha fim.

Mas ele não! Ele delirava nebuloso

Em sonhos atribulados

Pesadelando com altos gemidos

Enquanto o sol rompia a fresta.