CADA UM TEM A SUA JORNADA

CADA UM TEM A SUA JORNADA

Voz lapidada,

Com vestes brancas para falar,

Movendo-se aos palcos ruidosos

O encéfalo rei do crânio

Presencia a acção do seu amo vilipendiada

E aí o amo se corrompe, sem vontade , sem vontade

Tudo vaidade

Mortaram-lhe a alma!

Porquê os homens aniquilam sonhos?

Porquê?

Gente malévola!

Deixem-no prosperar,

Desatar os seus lábios e falar,

Queira o outro nos seus sonhos embalar

Pois sabemos que cada um tem a sua jornada