Passos Vagos
Passos vagos
Divagam na solidão da noite
Parcos e escassos são os risos
Das pessoas que passam
Despercebidas, sem compreender.
Que seus passos
Fazem parte de um espaço vazio
Na longa estrada da vida
Pobre passageiro errante
De triste semblante
Que passa sem entender
A alegria de viver
Poucos passos, sem compasso.
Num espaço tão vazio
Tantas vidas nas sarjetas
Passando fome e frio
Passos vagos sem sentido
Passageiros sem destino
Na estrada há perigo
Pois os passos se calaram
Diante do infinito