TRAÇOS MNÊMICOS
Nos alvéolos alquímicos de meus pulmões,
Inspirava névoa invisível, fria ou incandescente,
Digladiava-se inata ao despertar pubescente,
Que assoma em "porquês" e contradições.
As lembranças registram a passagem da trilha,
Aferrolhada a meus segredos intracromossomiais,
Trespassam a una história em veias abissais,
De rubro sangue que na Rosa dos Ventos estribilha.
Queria lembrar de tudo, um pouco, em tom fiel,
Mas embota a mente saudades e frustração,
De como seria se ao pretérito, ferrenho, tivesse dito não.
Irrompe percepção do vivido engodo em lúcido revel,
Caminhando a estrada do Eros em passiva imprudência,
Criando, nostálgico e parcial, minha ideada reminiscência...