SONHAR(crítica)
Sonhar, dormindo ou acordado, mas sonhar.
Com o possível ou impossível, mas sempre sonhar.
E mesmo que não se realize, o sonho será a nossa realidade.
O sonho que se dorme e retrata o reflexo da realidade do dia a dia,
não se prova ser realidade, ilusão ou fantasia.
Talvez um desejo.
O desejo, talvez um sonho inconsciente adormecido nas noites e dias, pelo próprio desejo, de ter ilusão ou fantasia,
nos faria sonhar acordado, tanto com o possível como com o impossível.
Sonhar com o possível, seria esquecer o platônico e trazer o desejo para um plano terreno, talvez científico, em que pudesse ser provada a veracidade dos fatos, e, justamente, a concretização de sua realização,
mas que nos aproximaria do sonho impossível, por aguçar a curiosidade própria do ser humano.
Mas o sonho impossível, seria transportar para um plano extraterreno,
mais precisamente a ilusão e a fantasia,
a conquista de uma realização impossível, em que já, sonhada, dormindo ou acordada, seria o reflexo do desejo de uma realidade ilusória,
que não se saber ser ilusão ou fantasia, ou a própria realidade,
mas sonhada de duas formas: possível e impossível, o que nos levaria a um conflito de ideias, e, consequentemente, à perda da percepção da realidade.
Mas afinal, dormindo ou acordado, possível ou impossível, já foi sonhada.
E o que é sonho, realidade, ilusão ou fantasia, cada um de sua maneira, pelo seu próprio dia a dia.