SONHAR(crítica)

Sonhar, dormindo ou acordado, mas sonhar.

Com o possível ou impossível, mas sempre sonhar.

E mesmo que não se realize, o sonho será a nossa realidade.

O sonho que se dorme e retrata o reflexo da realidade do dia a dia,

não se prova ser realidade, ilusão ou fantasia.

Talvez um desejo.

O desejo, talvez um sonho inconsciente adormecido nas noites e dias, pelo próprio desejo, de ter ilusão ou fantasia,

nos faria sonhar acordado, tanto com o possível como com o impossível.

Sonhar com o possível, seria esquecer o platônico e trazer o desejo para um plano terreno, talvez científico, em que pudesse ser provada a veracidade dos fatos, e, justamente, a concretização de sua realização,

mas que nos aproximaria do sonho impossível, por aguçar a curiosidade própria do ser humano.

Mas o sonho impossível, seria transportar para um plano extraterreno,

mais precisamente a ilusão e a fantasia,

a conquista de uma realização impossível, em que já, sonhada, dormindo ou acordada, seria o reflexo do desejo de uma realidade ilusória,

que não se saber ser ilusão ou fantasia, ou a própria realidade,

mas sonhada de duas formas: possível e impossível, o que nos levaria a um conflito de ideias, e, consequentemente, à perda da percepção da realidade.

Mas afinal, dormindo ou acordado, possível ou impossível, já foi sonhada.

E o que é sonho, realidade, ilusão ou fantasia, cada um de sua maneira, pelo seu próprio dia a dia.

ALLAN LINCK
Enviado por ALLAN LINCK em 09/03/2025
Código do texto: T8281322
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.