Num Deserto

Ando no deserto

E vejo o horizonte

Tão pequeno e longe

Ando, ando e não chego.

O sol e a sequidão

Turvam o meu olhar

E cansam o meu coração.

Almejo um oásis alcançar.

O brilho do sol ofusca a visão

Os pés cansados deste chão

Neste deserto sem saída

Não vejo nenhuma solução.

Os ventos gelados da noite

E a escuridão desértica

Trás o medo que aflora

Deste tempo de agora

Imploro, mude o meu destino.

Que um anjo bom chegue

E me tire deste desatino

Que a sorte, então, me encontre.

Edisj
Enviado por Edisj em 19/12/2024
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