Num Deserto
Ando no deserto
E vejo o horizonte
Tão pequeno e longe
Ando, ando e não chego.
O sol e a sequidão
Turvam o meu olhar
E cansam o meu coração.
Almejo um oásis alcançar.
O brilho do sol ofusca a visão
Os pés cansados deste chão
Neste deserto sem saída
Não vejo nenhuma solução.
Os ventos gelados da noite
E a escuridão desértica
Trás o medo que aflora
Deste tempo de agora
Imploro, mude o meu destino.
Que um anjo bom chegue
E me tire deste desatino
Que a sorte, então, me encontre.