Falsas calmarias
“Eu sou assim: inteiro e estalando em verdade. Não sou superfície polida, sou nervo exposto. Falam de calmarias — mas me dão medo, pois por trás delas há dilúvios preparados para nascer. Prefiro o grito ao silêncio que mente. Sou humano, imperfeito, porque máquinas não sentem, não ardem, não explodem. E eu explodo, porque preciso ser, mesmo que o ser incomode. É o preço de existir.”