Falsas calmarias

“Eu sou assim: inteiro e estalando em verdade. Não sou superfície polida, sou nervo exposto. Falam de calmarias — mas me dão medo, pois por trás delas há dilúvios preparados para nascer. Prefiro o grito ao silêncio que mente. Sou humano, imperfeito, porque máquinas não sentem, não ardem, não explodem. E eu explodo, porque preciso ser, mesmo que o ser incomode. É o preço de existir.”

Matheus Milhomem Alencar
Enviado por Matheus Milhomem Alencar em 18/12/2024
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