POEIRA AO VENTO

Tela vazia, sem vida

imersa em abissal silêncio

Lentamente é tocada pela paleta do artista

Em compulsão criativa

As cores são espargidas freneticamente

E o antes vazio, enxerga-se céu azul turquesa

Miríades de estrelas recém-nascidas

Gêmeas de esplendorosa lua

Derramam a sua suave luminosidade

Sem macular outros tantas matizes nascituras

Que agora preenchem o vazio, prenhe de vida

O silêncio plasmou-se em movimentos de sinfonia

Onde a inspiração não cessa o encanto

Escreve a poesia, versando elaborada criação

Cultuada por incontáveis imersões

A obra, vê-se imortal...

Enquanto o artista segue adiante...

Levado ao léu, como poeira ao vento.

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 20/11/2024
Código do texto: T8201611
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