Espelhos do fim
Um dia chegará um julgamento a me comparar,
Com pessoas, animais ou algo inexistente
E então se descobre alguém impertinente
Que não sopra e diz que ao vento quer chegar
E se o mundo não fosse tão egocêntrico assim
E gerassem boas ações, abraçaria as emoções
Mas se continuar assim, armem os canhões
E assistiremos de camarote o início de um fim
E assim regredindo, rufam-se os tambores
Só resta fugir, pode até tentar escapar
Nem é tarde para consertar
Mas a culpa é nossa, e fazemos parte deste fim