Espelhos do fim

Um dia chegará um julgamento a me comparar,

Com pessoas, animais ou algo inexistente

E então se descobre alguém impertinente

Que não sopra e diz que ao vento quer chegar

E se o mundo não fosse tão egocêntrico assim

E gerassem boas ações, abraçaria as emoções

Mas se continuar assim, armem os canhões

E assistiremos de camarote o início de um fim

E assim regredindo, rufam-se os tambores

Só resta fugir, pode até tentar escapar

Nem é tarde para consertar

Mas a culpa é nossa, e fazemos parte deste fim

Maurílio Costa
Enviado por Maurílio Costa em 12/11/2024
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