Poeta
Poeta de alma e ventos, ser de incógnito céu.
Da chuva que abate o calor, és terra fértil de letras.
Na tristeza que só morre, renasce de vida e amor.
Oh, poeta, homem, louco, um pouco de deus, um tanto e demônio.
Que desliza em pena e giz, em papéis, chãos e jardins, na alma de quem o lê.
De palavras, sentimentos, de versos e alma, voa poeta entre os céus.
Calmaria de ribeiro, pedras moles de cascata, um ser divino és tú.
João Francisco da Cruz