Ensaios da Vida, A Obra Prima
Ensaios da Vida, A Obra Prima
Tenho carregado pesos despertencidos
Mazelas comigo por décadas e estações
Minhas tantas questões não justificáveis
Dados descartáveis adoecem o coração
Ela me diz que não e me inclina a aceitar
Tudo o que outras vozes falham ao ditar
Me ensina, eu expresso o que me acolhe
Eu escrevo ensaios da vida, a obra prima
Esculpida com esmero, os ricos detalhes
Sem traumas e comorbidades planeadas
A vida como uma arte retratando os dias
De tudo que naturalmente nasceu pra ser
Estes desvios marcam, deixam cicatrizes
Com sorte, alguém aparece e nos medica
E assim se explica o desejo de recomeçar
Ao entrever a plenitude a transpor o caos
Victor Cunha