Ensaios da Vida, A Obra Prima

Ensaios da Vida, A Obra Prima

Tenho carregado pesos despertencidos

Mazelas comigo por décadas e estações

Minhas tantas questões não justificáveis

Dados descartáveis adoecem o coração

Ela me diz que não e me inclina a aceitar

Tudo o que outras vozes falham ao ditar

Me ensina, eu expresso o que me acolhe

Eu escrevo ensaios da vida, a obra prima

Esculpida com esmero, os ricos detalhes

Sem traumas e comorbidades planeadas

A vida como uma arte retratando os dias

De tudo que naturalmente nasceu pra ser

Estes desvios marcam, deixam cicatrizes

Com sorte, alguém aparece e nos medica

E assim se explica o desejo de recomeçar

Ao entrever a plenitude a transpor o caos

Victor Cunha

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 05/11/2024
Código do texto: T8189951
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