Sou como o vento
Sou como o vento
Às vezes redemoinho
Por vezes brisa suave
Quando não é tempestade
São correntes das águas
Levando os barcos e os
Pescadores para alto mar
Pode ser aqui furacão
Ali balanço de flor
Se jogar areia nos olhos
Chega ali acariciando
A face acalorada
Um segundo quase
Parado no minuto
Seguinte assovia
E leva encontra
Na frente
O vento é movimento
E inconstância
Mas está sempre
Presente ainda
Às vezes espalhe
Folhas pelo chão
Rodison Roberto Santos
São Paulo, 05 de setembro de 2024