Correndo da Tempestade
Corro da tempestade que a vida me impõe
No caos dessa era, o que somos se esconde
Rostos perdidos, a rotina nos consome
Buscando sentido, o tempo e sua fome
Cada passo é uma fuga, da pressa, do grito
Tentando escapar desse mundo aflito
A mente cansada, o coração já restrito
Mas sigo em frente, no meu vazio infinito
Esse século nos prende em um ciclo de dor
Mas corro da tempestade, em busca de cor
Na fuga, quem sabe, eu encontre o amor
E no silêncio, talvez, renasça o fervor