Um mundo do meu jeito
Amanhece.
Nem sempre o percurso e leve e fácil...
O ar impuro e insípido que ladeia meu caminho me inebria… me sufoca
A vida não pode ser só poesia.
Depois da curva, se eleva uma fina neblina a vestir de branco o horizonte azulado.
E eu sigo.
Sou coração errante…
Um mero passageiro viajante.
Estranha rota.
Arte humana?
Arte divina?
Sorte ou sina?
Persigo um mundo desdobrado.
Um cantinho qualquer e que não importe se o dia deu certo ou errado.
Está aí a beleza do viver.
Viver! Sem se importar com o que possa acontecer.