Cadeira de Balanço

O fim do ano parece distante...

Ainda estamos em outubro,

mas de esperanças eu me cubro

diante deste infante.

Mais um mês de trinta e um

longo toda vida

onde a dureza é comum

no receber e pagar da lida.

Agora, são sete horas.

O tempo vai na direção oposta

e nem um pouco se demora

naquilo que a gente gosta.

Ficar à toa é muito bom,

mas não fazer nada também cansa

e, cansado, só com empurrão

que a cadeira balança.