RESGATE

A poesia me sequestra

do ordinário

e os meninos

ziguezagueiam:

_ Onde ela está?

Arrebatada,

subo

sumo

salva!

Depois

me devolve

Maior

sem resgate.

Às vezes, corte

em chuva ácida.

Às vezes, flocos

de algodão-doce.

Stella Motta
Enviado por Stella Motta em 25/09/2024
Código do texto: T8159959
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