ESSÊNCIA

Não é poesia... E tampouco literatura

É sentimento injetado na alma

Antes da terra fria da sepultura.

É a dor diluída no limiar da vida

Que vai soprando, amenizando

A ardência de viver todo dia

Com eloquência ou agonizando,

Mas sem perder a essência

Na tortura que expõe a covardia.

É preciso dizer que ama na cama

E calar quando a chama do amor

Recebe a dosagem diária de água fria.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 23/09/2024
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