ESSÊNCIA
Não é poesia... E tampouco literatura
É sentimento injetado na alma
Antes da terra fria da sepultura.
É a dor diluída no limiar da vida
Que vai soprando, amenizando
A ardência de viver todo dia
Com eloquência ou agonizando,
Mas sem perder a essência
Na tortura que expõe a covardia.
É preciso dizer que ama na cama
E calar quando a chama do amor
Recebe a dosagem diária de água fria.