Generosidade e avareza

 

Acontecimentos que nos conectam

Por fios invisíveis e impressionantes

Nos adocicados aromas fascinantes

Abrandam escuridão que nos afeta.

 

A negação de um punhado de terra

Para no vaso plantar a pequena flor

Que havia recebido com muito amor

Pura a avareza: doar, aflorou sua fera.

 

A generosidade sabiamente silenciou

Continuou cultivando cheirosas flores

Exalando para a avareza os bons olores

E, cautelosamente, ao florirem ofertou.

 

Existem momentos que a arrogância

Para nada serve, pura avareza hostil

Degradando a bondade, mesmo sutil

Tripudia na insensatez com petulância.

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan

Poema- Vida